sábado, 25 de setembro de 2010

OS SETE SÁBIOS


Sete sábios, discutiam qual deles conhecia, realmente, a verdade.

Um rei muito sábio que observava a discussão aproximou-se e perguntou:

- O que vocês estão discutindo?

- Estamos tentando descobrir qual de nós é dono da verdade.

Ao escutar isso, o rei, imediatamente, pediu a um de seus servos que levasse sete cegos e um elefante até o seu castelo. Quando os cegos e o elefante chegaram ao palácio, o rei mandou chamar os sete sábios e pediu-lhes que observassem o que aconteceria a seguir.

O sábio rei pediu aos cegos que tocassem o elefante e o descrevessem, um de cada vez.

O primeiro cego tocou a tromba do elefante e disse:

- É comprido, parece uma serpente.

O segundo tocou-o no dente e disse:

- É duro, parece uma pedra.

O terceiro segurou-lhe o rabo e disse:

- É cheio de cordinhas.

O quarto pegou na orelha e disse:

- Parece um couro bem grosso.

E assim, sucessivamente, cada cego descreveu o elefante de acordo com a parte dele que estava tocando.

Quando todos terminaram de descrever o animal, o rei perguntou aos sete sábios:

- Algum desses cegos mentiu?

- Não! - responderam os sábios em coro – Todos falaram a verdade.

Então, o rei perguntou:

- Mas algum deles disse realmente o que é um elefante?

- Não, nenhum cego disse o que é um elefante, mesmo porque cada um tocou apenas uma parte dele - disse um dos sábios.

- Vocês, sábios, que estão discutindo quem é dono da verdade, parecem cegos. Todos estão falando a verdade, mas, como os sete cegos, cada um se refere apenas a uma parte dela – disse o sábio rei, concluindo: - Ninguém é dono da verdade, porque ninguém a detém por inteiro. Somos donos apenas de parte da verdade.

Autor desconhecido

A SOLUÇÃO



Havia um casal que andava sempre deprimido pelo fato de não poder ter filhos. O marido e a mulher já haviam consultado todos os médicos, mestres espirituais, curadeiros e psiquiatras, mas nenhum pôde ajudá-los.

Mais tarde, souberam que um famoso iogue estava em visita a sua cidade. Dizia-se que não havia problema que ele não pudesse resolver. O iogue, depois de verificar o nadi (pulso ) deles, disse:

- Vão embora! E não pensem mais em ter filhos. Vejo que ambos irão morrer dentro de 41 dias. Talvez, se visitarem descalços todos os templos da Índia, possam sobreviver.

Eles ficaram assustados. Não conseguiam mais comer nem dormir direito, mas andaram de cidade em cidade visitando todos os templos que puderam. Até o pensamento de não poderem ter filhos deixou de incomodá-los.

Mas eles não morreram no quadragésimo primeiro dia, como afirmara o iogue. Pelo contrário, depois de alguns dias, a mulher havia engravidado, o que os fez indagar, preocupados: a mulher concebera graças ao iogue ou por causa das peregrinações? A fim de esclarecer essa dúvida, voltaram a procurar o iogue. O iogue sorriu e disse:

- O problema de vocês não era que vocês não pudessem conceber. Era a obesidade. A caminhada fez com que perdessem o excesso de peso e pudessem conceber. Isso não tem nada a ver com as minhas bençãos. Foi a minha ioga sadhana que lhes proporcionou essa maravilhosa situação e transformou toda a vida de vocês.

(D.A.)